http://www.novomilenio.inf.br/ano99/9908aecm.htm
*Publicado originalmente pelo editor de Novo Milênio no caderno Informática do jornal A Tribuna de Santos/SP em 3/8/1999 Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 05/20/00 21:53:50 |
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ELETRÔNICO
Comércio eletrônico já é uma realidade - VII 
Mais de vinte motivos para a empresa se instalar na Internet Carlos Pimentel Mendes
Existem pelo menos 20 razões para uma empresa se estabelecer na Internet, segundo um popular texto que pode ser encontrado em inglês e em espanhol, entre outros idiomas. Resumindo:
Outras razões – Em publicações anteriores desta série, foram lembrados outros motivos de igual importância, como passar uma imagem de modernidade empresarial e até manter a clientela já conquistada frente à concorrência globalizada, buscando garantir a própria sobrevivência da empresa neste novo patamar de competição econômica. Decerto, é um caminho espinhoso, com muitos desafios a enfrentar, como ocorre sempre que o ser humano se lança numa aventura. Há o problema da segurança nas transações, a montagem de uma estrutura própria de atendimento, todos os imprevistos característicos de uma trilha pioneira, em que não se pode contar com indicações seguras sobre onde pisar e as armadilhas a evitar. Mas, é um caminho que precisa começar a ser trilhado agora, não é possível esperar, pois competidores de que o empresário nunca ouviu falar antes já estão avançando na trilha e podem aparecer com surpresas que signifiquem simplesmente o fim de sua empresa. Sempre vale recordar: no mundo globalizado, o competidor com potencial de arrasar com seu negócio pode ser uma obscura empresa situada no outro lado do planeta. Basta que ela consiga atrair seus clientes com a oferta de um produto novo, um serviço melhor, um custo mais reduzido, uma entrega mais rápida ou uma vantagem adicional qualquer. As indústrias têxtil e de brinquedos, por exemplo, têm muitas histórias para contar sobre a competição das empresas asiáticas aqui mesmo no Brasil. Ainda em 7/1999, tivemos dois exemplos de percalços que fizeram a diferença entre as empresas com e sem presença na Internet: as falhas no sistema telefônico e a greve dos transportadores. Quem não estava na Internet teve problemas muito maiores para superar esses obstáculos, e muitos devem ter perdido negócios pela falta de um sistema de comunicações mais eficiente. Muitas empresas, com linhas de produção ou de distribuição paradas pela falta de produtos, buscaram na Internet alternativas de fornecimento. Nesse momento, quem pudesse oferecer informações atualizadas sobre seus produtos e as rotas de entrega conquistou clientes e encomendas. Ou seja: o pioneirismo tem seu ônus, mas também tem suas recompensas. Agulha – Mas, não basta apenas criar uma presença na Internet, seja um endereço de e-mail ou uma completa loja virtual. Só isso, é como abrir uma loja na Patagônia e se postar à frente do balcão, esperando os fregueses. Exceto os enregelados habitantes das proximidades, provavelmente ninguém mais entrará na loja, até por simplesmente desconhecer sua existência. Mesmo recém-criado, o mundo virtual da Internet é como o palheiro daquele dito popular: por ser muito grande (e cada vez maior), fica difícil saber até se a célebre agulha nele se esconde. Daí, a importância de
divulgar o site por todos os meios possíveis. Banners (faixas
publicitárias), em outros endereços que os internautas costumam
visitar, são um dos recursos mais conhecidos e com menor custo para
atrair visitantes (além da óbvia citação dos
endereços eletrônicos em todo o material promocional da empresa).
É nessa função que toda a criatividade de sua empresa, ou de quem for contratado para montar o site, será posta à prova. Já está se tornando comum, por exemplo, receber por correio eletrônico uma mensagem na qual o remetente oferece pagamento para instalar uma faixa de publicidade no seu computador. Quando não oferece o próprio computador. Não duvide: ainda vai chegar o dia em que sua geladeira vai perceber que seu forno microondas está ultrapassado e lhe oferecer gratuitamente um novo modelo em que o visor contenha publicidade interativa, sugerindo um novo tempero para o frango. Ou um forno em que o alarme indicador de que o alimento está pronto soe como um certo "plim-plim" global... Veja nesta série:
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