Exposec apresenta novo desfibrilador que fala

Equipamento permite socorro imediato em caso de parada cardíaca

Principal feira de produtos de segurança da América Latina (realizada nos dias 16 a 18/5/2006 no Transamérica Expo Center, na capital paulista), a Exposec apresentou aos seus visitantes um Desfibrilador Automático Portátil de última geração, para socorro imediato em caso de parada cardíaca.

Dentre os atrativos dedicados ao público pelos estabelecimentos de todos os tipos (prédios comerciais, centros esportivos, casas de espetáculos, teatros, cinemas, clubes etc...), a segurança é hoje um dos mais importantes. Todos querem ter a sensação de que o prédio não vai desmoronar, nem pegar fogo. Também querem pensar que lá não serão assaltados ou seqüestrados. Essa sensação de segurança faz bem às pessoas. Em feiras de negócios também é assim.

Atualmente, com o advento dos desfibriladores portáteis utilizáveis por leigos, a disponibilização do equipamento no local é um fator a mais no sentido de  garantir a integridade do visitante.

Leis obrigando essa disponibilização já existem no Estado do Paraná, no Distrito Federal e nas cidades de São Paulo e Araraquara. Mas, a chegada dessa lei às cidades e estados onde ainda não existe é uma questão de tempo. Já tramitam projetos de lei em muitas localidades do Brasil e até no Congresso Nacional.

Portanto, agora é o momento das organizações pensarem no assunto e tentarem implantar o uso do equipamento, proporcionando também treinamento a leigos para usá-lo. Quem fizer isso mostrará um caráter de modernidade e de responsabilidade social, ao mesmo tempo em que desde já se preparará para cumprir adequadamente a lei quando ela chegar.

Desfibrilador que fala - O Grupo Cipa, realizador da Exposec, adotou o único desfibrilador automático de 3ª geração, para oferecer mais aos seus visitantes. Com a  iniciativa, a empresa segue à risca a obrigatoriedade legal de uso na capital paulista, onde a Lei passou a valer em 18/1/2006.

O equipamento, chamado AED Plus, destinado ao uso por leigos, se diferencia de outros similares por atuar muito antes da eventual aplicação do choque, desde a identificação da situação real da vítima, que pode apenas estar desmaiada - por exemplo.

Fabricado pela americana Zoll Medical (fundada por Paul Zoll, o inventor do marca-passo, representada no Brasil pela Comercial Médica), o AED Plus é portátil e de uso interativo, instruindo passo a passo as ações necessárias através de sinais visuais atraentes e orientações faladas em português. A começar pela percepção da real necessidade da aplicação do choque e o momento certo de fazê-lo.

Isso, porque o AED Plus é o único do mundo que acompanha todo o processo de ressuscitação cardio-respiratória (RCP), começando pela verificação da conveniência da respiração boca a boca e/ou massagem cardíaca. Os demais só atuam já para a aplicação do choque, o que nem sempre é a solução.

Diferentemente de equipamentos  convencionais, que  exigem a colocação correta de dois eletrodos, o AED Plus possui um eletrodo único, liberando uma das mãos do socorrista e induzindo-o tanto à sua perfeita colocação na posição correta, como também apontando o local certo do toque para a massagem cardíaca.

Dizendo ao socorrista o que fazer na massagem cardíaca, como "comprima mais forte" ou "compressões boas", e determinando o ritmo através de seu marcador sonoro, induz o socorrista a realizar a massagem na freqüência recomendada, prevenindo os erros mais comuns: profundidade (força aplicada) e freqüência inadequadas.
 
Assim, suas orientações gráficas e de voz ajudam, incentivam e facilitam o trabalho de ressuscitação em todos os passos do processo, transmitindo  confiança e  garantindo resultados sem erros no momento crítico de uma emergência cardíaca.

Quando o AED PLUs decide aplicar o choque, avisa o socorrista, assegurando total segurança ao procedimento. Conseguida a reanimação, o AED Plus registra e confirma o estado do paciente, monitorando-o até o atendimento médico.

Com o Zoll AED Plus, todas as informações captadas na operação de socorro  podem ser descarregadas em computadores de mesa ou portáteis, para posterior ação e controles médicos.

Uso - Nos grandes sinistros ou fora deles, cerca de 820 pessoas morrem diariamente no Brasil por paradas cardíacas - e 90% das quais sequer chegam a ser socorridas.

As paradas cardíacas podem ser ocasionadas por uma série de fatores, desde uma situação de profundo medo, de pânico, um susto, ou até mesmo pela simples visão de pessoas sendo mutiladas ou mortas. Altas temperaturas, princípios de afogamento, quedas, intoxicações por fumaça e outras situações também podem causar paradas. No mínimo, circunstâncias de extremo estresse geram pressão alta e suas conseqüências, arritmias cardíacas e outras complicações, além das conseqüências visíveis no físico.

Emoções fortes também acometem pessoas no entorno do sinistro, vitimando até mesmo socorristas e bombeiros. Há relatos de parentes de vítimas e profissionais que, no calor de uma grande emergência, desmaiaram, ficaram psicologicamente traumatizadas e chegaram à parada do coração.