Os repórteres que participarem da cobertura jornalística do Marconi Grand Prix de Cleveland (Ohio/EUA) terão uma demonstração prévia de como os entusiastas do esporte irão acompanhar, em breve, da sala de estar de suas casas, as transmissões de eventos esportivos ao vivo, a partir do lançamento da Rede Experimental de Mídia Interativa (Mine – Media Interactive Network Experience) da Marconi. A demonstração, que ocorrerá durante o Grand Prix (da Cart), de 30/6 a 2/7, vai possibilitar aos jornalistas personalizar suas coberturas do evento em tempo real, usando tecnologia de voz interativa, vídeo e dados em uma rede de comunicação em banda larga construída pela Marconi. 

Possibilidades - Mike Parton, diretor executivo da Marconi Communications - subsidiária de redes da Marconi PLC (a empresa patrocinadora da corrida) -, explica que o MINE foi criado para demonstrar as possibilidades que o sistema oferece a coberturas jornalísticas, ao entretenimento e, eventualmente, aos telespectadores que acompanham esses eventos de casa.

“Imagine assistir um evento esportivo na televisão, como uma corrida de automóvel, em que você tenha não apenas uma, mas várias opções de imagem à sua escolha. Adicione a possibilidade de suplementar as informações transmitidas por locutores e comentaristas com informação em tempo real sobre os pilotos, as equipes e todas as ações – tudo à velocidade de um toque” - diz Mike.

Michael J. Donovan, diretor executivo da Marconi Systems e da Marconi Capital, enfatiza que a demonstração da Mine ilustra, com bastante clareza, os pontos comuns, que conectam tudo o que a Marconi faz. “O negócio da Marconi é o aperfeiçoamento e a inovação nas formas como a informação é capturada e guardada. Desde prover a fonte principal (ou backbone) para redes de comunicação públicas e privadas a desenvolver aplicações inovadoras que são usadas nessas redes – tais como a demonstração da Mine – a Marconi é a transformação das comunicações e a disseminação das informações”.

Convergência - Para Mike, a demonstração da Mine da Marconi mostra como a tecnologia de rede da empresa está estabelecendo uma convergência entre a mídia e o entretenimento. “No futuro, a mesma tecnologia dará às transmissões de TV e aos provedores de serviços de comunicação o poder de oferecer aos consumidores opções diferenciadas para assistir televisão do conforto de suas casas. É o que você quer que você vai ver, quando quiser”.

A demonstração da Mine começa com um conjunto de estações digitais de mídia localizado no centro de imprensa montado para o Marconi Grand Prix, corrida que acontece no aeroporto Burke Lakefront. As estações de mídia – que incluem monitores de televisão de cristal líquido”, caixas de controle set-top de televisão digital e computadores portáteis – permitirão aos repórteres selecionar pessoalmente as câmeras de televisão estrategicamente colocadas no circuito para acompanhar a corrida, da forma que for mais apropriada para as suas coberturas.

Uma estação de trabalho terá sistema de audio bidirecional e conexões de vídeo com a área dos boxes, que permitirá aos repórteres captar informações em primeira mão em conversas nas quais os participantes vêem e ouvem uns aos outros através de monitores de televisão.

Também de suas estações de trabalho, os repórteres poderão acompanhar as estatísticas da corrida em tempo real através de monitores de vídeo e terão acesso a web sites que trazem notícias e informações gerais sobre as equipes, os pilotos e dados históricos sobre a Championship Auto Racing Teams (CART).

Além disso, o sistema MINE inclui a transmissão de uma câmera de televisão de alta definição, como parte do sistema de monitores. Essa câmera fica estrategicamente posicionada para acompanhar um competidor por todo o circuito, uma característica única do autódromo de Cleveland.

Também será incluído nesse sistema de monitores uma câmera permanentemente focalizada nas bandeiras do diretor de prova, de forma que o status da corrida pode ser visto a qualquer momento. Uma estação de mídia adicional terá uma câmera operada por controle remoto na curva 1, o que permitirá aos repórteres fazer movimentos horizontais (ou panorâmicos), verticais e de zoom, desde o centro de imprensa.