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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 02/11/00 21:26:32
Banda C no Brasil será debatida no dia 15 

Mais de 300 profissionais da área de telecomunicações estarão reunidos no dia 15/2/2000, no auditório hotel paulistano Renassaince (Alameda Santos 2.233, das 8h30 às 18h30), para o “Debate Nacional Banda C-PCS”. O objetivo será discutir a entrada da banda C e os prós e contras das duas faixas de freqüência possíveis: 1.900 MHz, utilizada nas Américas, e 1.800 MHz, européia.A abertura do debate será realizada pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Renato Guerreiro, e a mediação da discussão ficará por conta do jornalista Ethevaldo Siqueira. O evento receberá 300 profissionais do setor e já está com as vagas esgotadas. Mais informações pelo telefone: (0**11) 7922-5012.

O encontro, que é patrocinado pelos consórcios UWCC (sigla de Consórcio Universal de Comunicações sem Fio) e CDG (Grupo de Desenvolvimento do CDMA) e organizado pela Global Eventos, é cercado de muita expectativa. As empresas fabricantes que têm filiais no Brasil dividiram-se em duas frentes: de um lado a Siemens, Alcatel e Nokia defendem a freqüência 1.800 MHz; do outro, Ericsson, Qualcomm, Nortel e Lucent acreditam na implantação da freqüência 1.900 MHz. A Motorola não se posicionou a respeito. 

Polêmica - A questão que divide opiniões reside num fator: a compatibilidade do sistema. Em alguns anos, o mundo estará na 3ª geração do celular, o 3G, cuja gama de serviços promete revolucionar o mercado de telecomunicações. Vislumbrando essa evolução, a banda C deverá ser implantada de forma a facilitar a futura migração para o 3 G. Por outro lado, as empresas já têm capital investido em tecnologia européia ou americana e obviamente, apostam nesses investimentos. 

O evento será dividido em quatro painéis, com a participação de representantes de empresas operadoras, laboratórios de pesquisa, organismos reguladores e especialistas brasileiros e internacionais. “Diante do cenário traçado, a Anatel terá massa crítica suficiente para definir o melhor sistema para o país”, declara o organizador Paulo Hamada. 

Segundo ele, existe a real necessidade de introduzir-se a banda C, já que há um mercado não atendido no país. “A previsão é que pelo menos cinco regiões metropolitanas atraiam novas operadoras celulares: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife e, em 3 anos, espera-se que mais de 5 milhões de usuários, cerca de um terço do total, estejam utilizando o novo sistema”, analisa Hamada.

Programa Preliminar - Serão 4 painéis de discussão: 
1) Faixas de freqüência: 1.800 ou 1.900 MHz? - participação de fabricantes, operadores e investidores;
2) Tecnologias e Terceira Geração - participação de fabricantes, operadores e UIT (União Internacional de Telecomunicações);
3) Divisão de áreas e número de licenças - participação de investidores, operadores, deputados, consultorias e bancos; e
4) Experiência dos Reguladores - participação de órgãos reguladores de vários países.